terça-feira, 30 de agosto de 2011

Contemplação

Nica ansiosa, menina afogueada, boca deliciosa que pede beijo, língua, lambida, menina que precisa ser acalmada, domada, domesticada, quero fazê-la mulher, serena, desfrutável, como eu fui em sua idade, cobiçada. Fatal, tudo prometia, pouco cedia, levava machos à exaustão, fêmeas ao delírio, todos à imoralidade, ao rebaixamento, às condições mais vis de servidão, aos momentos mais alucinados da posse. Nica, minha aluna, precisa aprender o controle que só uma mulher completa, total em sua magnificência pode atingir. Terá de me ver sensual, provocativa, no meu esplendor maior e não poderá me tocar. Aplico-lhe algemas, mãos atrás das costas, linda menina, seus peitos até crescem um pouco, peito de pomba, lembro-me de romances realistas, pombinha, O Cortiço, Aloísio Azevedo, iniciação deliciosa, narrativa impetuosa, farei como Leonie, vou fode-la, elevá-la a mim, fazermo-nos putas, mas antes Nica, sofrerás, implorarás, te farei chorar, te farei infeliz e sofredora, pois assim descobrirás, na humilhação, o que há de desprezível na rotina, o que há de indecente na decência, e o que há de supremo prazer nas taras, nas imoralidades, nas trocas pervertidas, nas veredas da libido, na dor e na tortura. Ajoelha-te ao meu lado vadiazinha, observa meu corpo preparado, vestido em trajes inusitados, observa esse corpo pronto para o sexo, para amores descontrolados, para paixões e vícios inomináveis, para todos os escândalos e todas as sevícias. Olha-me em exibição, mas te proibo me tocares, veja minhas coxas, apertadas pelo látex forte, observa meus peitos apertados, arfantes do tesão que não podes usufruir, mira o meu pinto posto entre as coxas, pensa em mim como macha, imagina-me como sua comedora, devoradora voraz, mas não podes me tocar, proibo-te. Veja-me rebolar, menear os quadris, lançar para a frente o caralho de silicone, arquear a cintura, jogar para trás a cabeça em pura volúpia, impura tara ancestral, movimentos de serpente, sagrada referência da  mãe de todos os vícios, Nahemah, demônia sedutora, grega, inimiga das falsas virtudes, sou o mais alto ponto da sexualidade, a mais baixa das criaturas burguesas, cresço, transcendo a mim mesma, transformo-me no que quero, no que penso, e também no que imaginas, e sei que sua mente já me pertence e sei que te excito e sei que te possuo, quando quero aonde quero e por isso te faço sofrer, pois proibo-te me tocar, te acostumo com a idéia da carência, te quero pedinte, implorante e rastejante, putinha ordinária que me acostumo agora a gostar, mais e mais. Sofre Nica, brinque de ser religiosa, de ser burguesa, sofre agora, em vida, pois te matarei de paixão e então, somente então, gozarás comigo no paraíso, como em todas as falsas religiões. Contempla agora a sua macha magnífica, admira-me, percorre meu corpo todo com seus olhos, e nem masturbação te permito, pois te mantenho algemada, mãos atrás, quero que sejas capaz de gozar mentalmente, que acredites que o físico pode ser mental e que o mental pode ser físico, que esse sofrer que agora te imponho é a essência de sua felicidade, quero te ver como estás agora, ao meu lado, atenta, submissa, gozando mentalmente, derramando fluidos orgiásticos, sem toques, sem artifícios, pura sensualidade, paixão desordenada, putaria desenfreada, acostuma-te menina, à contemplação, abandona mulher a ansiedade, e aprende a gozar como uma fêmea deve fazer, libera seu corpo para os tremores, sem temores, para a volúpia, sem culpa, para a morte pelo prazer, pois assim aprendes a viver.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Nica


Verônica, Nica. Tortuosos caminhos para uma pretendente a escrava, que diz conhecê-la, que a deseja, que a quer. Experiência? Nenhuma, apenas uma ativa incipiente, mera menina, amante de lambidas, de toques superficiais, ainda assim, dizia a vadiazinha, é minha dona, quer uma compensação, quer me ceder a você, mas quer algo em troca. Pensei no assunto e conclui: pago em dinheiro, nada mais humilhante do que ser comprada barato, uma boa maneira de começar a educar uma vagabundinha, ofereci uma quantia medíocre, aceita sem discussão, marcamos a entrega, a garagem vazia junto ao porto, abandonada, no aguardo de obras, lugar escuso, sem destino e sem caráter, estimulante, e no final da noite, quase amanhecendo, depois de uma festa, fui buscá-la. Nica. Paguei a amante medíocre e, imperiosa, mandei-a embora no meu carro, ordens claras de deixá-la aonde quisesse, não a querendo eu por perto, disposta a examinar minha mercadoria, minha compra que me olhava, submissa, atenta, ansiosa e feliz. Fez menção de falar, impus-lhe o silêncio e, ao mesmo tempo disse: tire essas roupas, jogue-as fora, você me pertence e agora vestirá apenas o que eu determinar. Prontamente ela tirou tudo, nua ficou, interessante menina, corpo ainda de ninfa, um tanto imperfeita, suficiente no entanto para me excitar. Magra, elegante, buceta peluda, bela bunda, um rosto bonito, lábios gostosos, beijei-os, experimentei e senti a reação dela, novamente tentou falar, outra vez a calei. Experimentei as coxas, apertão na parte interna, bem junto a virilha, um leve gemido, apalpei a bunda, mandei que abrisse as pernas, minha mão passeou pelo rego, senti alguns tremores, meus dedos foram a buceta, enfiei, acariciei, tremores outra vez, levei meus dedos ao nariz, cheirei, irresistível para mim fazer isso, lambi, senti cheiro e gosto, mandei que desfilasse para mim, quanto desajeito, quanta falta de elegância, perdoável no entanto, comecei a achar que valia a pena ficar com ela algum tempo, ver aonde essa vadiazinha pode chegar. Com um gesto simples mandei que se ajoelhasse, obediente e sem pestanejar ela o fez, peguei a coleira que havia levado , coloquei-a, prendi a corrente, ato simbólico da posse, respiração tensa e ofegante da putinha, olhando para mim, ansiosa por falar, novamente a calei. Passeei ela pela garagem, levei-a a um canto demarcado em vermelho, mandei que ali sentasse, ordenei que mijasse, teste inesperado, limite a observar de obediência, humilhação leve, porém invulgar para uma iniciante que, surpreendentemente, obedeceu feliz.

Olhei para ela e conclui que realmente fizera um bom negócio, pois ela tinha vontade, queria me pertencer e custara muito barato. Meu carro retornava, mandei que entrasse e permiti que falasse. Para onde me leva? O que faço com as minhas roupas? Respondi: levo-a para minha casa, vou educá-la, transformá-la em perfeita escrava, talvez algo mais, quanto à sua roupa deixe-a por ai, talvez alguém se interesse, não são adequadas a uma menina que me pertencerá por algum tempo. Vou nua? Perguntou. Sim, eu disse, vou usá-la ainda no caminho, quero conhecer algumas reações carnais suas e podemos fazer isso no carro. Qual é a sua idade menina? Como se chamá-la de menina a diminuísse ela disse: já tenho 19 anos. Já descobrira um ponto fraco na minha Nica, escrava gentil. Peguei-a pelos longos cabelos, puxei-os para trás, com força, um leve grito, a cabeça jogada para trás, a boca que se entreabre, minha língua, como de víbora, penetra aquela amável cavidade emoldurada pelos lábios vermelhos e sensuais da boca gostosa de Nica, enquanto eu sussurro junto ao seu ouvido: menina vou fazê-la uma mulher total, talvez minha sucessora, vou realmente educá-la,